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Projeto ‘TCA de Perto’ convida público a conhecer toda a estrutura do Complexo do Teatro Castro Alves

Quem vai ao Teatro Castro Alves assistir a uma apresentação de música sinfônica, ou de uma peça de teatro, fica encantado com a qualidade do equipamento e da produção, mas não imagina o que tem por trás de cada espetáculo. Palcos, camarins, salas técnicas, de ensaio, de figurino e muito mais. Tudo isso agora pode ser conhecido gratuitamente através do projeto ‘TCA de Perto – Programa de Visitas Educativas no Teatro Castro Alves’. A iniciativa inédita conta com guias qualificados para compartilhar toda a memória do TCA.  Os agendamentos podem ser feitos através do site da Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves, (ATCA)(www.amigostca.org.br/tcadeperto) , entidade parceira do evento.

Segundo o diretor-geral do TCA, Moacyr Gramacho, a iniciativa é importante em dois sentidos. “Um é a memória, o outro bastidor. Enquanto bastidor, as pessoas vão poder viver a experiência acompanhada por guias treinados sobre a história, a técnica, então vai ser uma imersão às entranhas do Teatro Castro Alves. E através dessa visita você vai conhecer detalhes, alguns detalhes pitorescos”.

Uma das atrações do TCA de Perto é a ocupação ‘Mobiliário-Memória’, no foyer do TCA, que consiste em uma série de mobiliários feita a partir de reminiscências de cenários que já ocuparam as entranhas do Teatro Castro Alves: os palcos, ateliês e corredores. O mobiliário, concebido pela RMota Cenografia e construído com a expertise em engenharia do espetáculo do Centro Técnico do TCA, é composto, por exemplo, de uma poltrona construída a partir de material do cenário da reinauguração da Concha Acústica em 2016, ou uma cadeira feita com madeira antiga do palco da Sala do Coro de antes da reforma, em 2018. O conceito de mobiliário-memória, que faz parte do programa de visitação do complexo, dialoga com a proposta do ‘TCA de Perto’ de dar protagonismo a uma atividade tão fundamental para o teatro, que é a cenotecnia.

Ações já realizadas

Entre os meses de junho e julho, foram realizadas as ‘Ações de Formação’ para os educadores das visitas do projeto, com palestras sobre a história do complexo TCA, as obras de arte e documentos que ele abriga. Também foram realizadas oficinas de roteiro, mediação e acessibilidade. Neste mesmo período, foram realizadas ações de conservação das obras de arte que ficam expostas no foyer do Teatro Castro Alves, como a escultura O Cangaceiro, de Mário Cravo Jr., o painel Episódios da História da Bahia, de Carybé, assim como de bustos e placas com marcos históricos e o cartaz de inauguração do teatro.

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