O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea. Este fenômeno ocorreu inicialmente em países desenvolvidos, mas, é nos países em desenvolvimento que o envelhecimento da população tem ocorrido de forma mais acentuada.
A surdez no idoso constitui-se em um dos mais importantes fatores de desagregação social. De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso, sem contar que muitas vezes a deficiência auditiva pode ser acompanhada de um zumbido que compromete ainda mais o bem estar daquele indivíduo.
Com o avançar da idade a pessoa começa a apresentar um processo natural de envelhecimento de seus órgãos incluindo o ouvido o nervo auditivo e as vias auditivas no sistema nervoso central.
Para melhor esclarecimento do assunto, ouvimos a opinião do conceituado médico Otorrino, Vinicius Tolomei, para saber qual o índice de idosos na procura preventiva da surdez em seu consultório aqui em Jequié. “Ele disse-” Até o momento é rara a procura de avaliação preventiva da surdez na 3ª idade como acontece em Países mais desenvolvidos, e que a maioria dos idosos com queixa auditiva já chegam com o problema instalado e que o ideal é a partir dos 60 anos, fazer as pesquisas auditivas de maneira sistemáticas e periódicas.
Foi perguntado também se tem cura para a surdez na 3ª idade. -“Uma vez que a perda auditiva foi instalada, não acontece mais a regeneração das células sensoriais já perdidas, embora existam tratamentos alternativos, como o uso de aparelhos. Disse Dr. Vinicius
Disse ainda que apesar do número maior de pacientes ambulatoriais com uma porcentagem de 50% serem da terceira idade, nem todos vem com queixas auditivas e bem poucos procuram de maneira preventiva para avaliar a audição.