Na segunda-feira (17), a greve dos petroleiros completou 17 dias. Os funcionários da estatal, inclusive, vêm divulgando comunicados que alertam para o perigo de desabastecimento, o que, segundo eles, acabaria caso suas demandas fossem atendidas e o trabalho normalizado. Por outro lado, a Petrobras pratica desde o início da greve uma política de estoques reforçados nas refinarias para garantir combustíveis nos postos.
A estatal também já se prepara para importar combustível caso a paralisação dure ainda mais, e tem duas opções para isso: diretamente ou por meio de empresas importadoras. Por enquanto, contratados de forma emergencial conseguem evitar o desabastecimento. Na semana passada, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os 13 sindicatos afiliados se comprometeram a interromper o movimento caso a Petrobras suspenda as 396 demissões na fábrica de fertilizantes Fafen, no Paraná, e ainda promova mudanças na tabela de turnos dos petroleiros. Eles querem a retomada das negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e defendem que seja garantido que esse período de negociação não seja inferior a 30 dias, prorrogáveis por mais 30.(Fonte: IG ECONOMIA