Na segunda-feira (2), o Papa Francisco se dirigiu as Igrejas Católicas do Norte da África para recomendar que evitem o proselitismo e acolham a todos os fiéis para demonstrar que são comunidades “de portas abertas”, acolhendo a todos com benevolência. De acordo com a Agência Brasil, a visita ad limina apostolo rum (visita aos túmulos dos apóstolos) é uma obrigação dos bispos diocesanos e outros prelados da Igreja Católica ir ao papa e aos túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, a cada cinco anos. O papa lembrou aos prelados da Argélia, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental e Tunísia, que representam “uma periferia”, e agradeceu-lhes pelo trabalho de cada um, apesar das “explosões de violência” registradas na região, especialmente na Líbia. “O Norte da África, há anos, converteu-se numa terra de conquista de maior liberdade de consciência, de dignidade e, ao mesmo tempo, num campo de batalha para quem as mudanças se impõem brandindo as armas”, disse. Por esta razão, agradeceu pelo trabalho da Igreja na Líbia, pela “coragem, lealdade e perseverança” que demonstrou o seu clero – consagrados e laicos – ao permanecer na região, “apesar dos múltiplos perigos