Foto: Antonio Queirós/GOVBA
O III Seminário de Projetos de Melhorias do Projeto Primeiro Emprego (PPE): Impactos em Toda Bahia, realizado na quarta-feira (23) no Auditório Jornalista Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), em Salvador, apresentou 55 projetos desenvolvidos por beneficiários do programa em órgãos da administração estadual. O evento é promovido pela Casa Civil do Governo da Bahia e pela Secretaria da Administração (Saeb), em parceria com as Fundações Luís Eduardo Magalhães (Flem) e a Estatal Saúde da Família (FESF-SUS).
“É uma alegria nosso terceiro seminário. Os beneficiários desse programa, que já atingiu 17.745 pessoas no estado, são estimulados a produzir melhorias no local de trabalho. É uma forma de aprendizagem, de mobilização, de engajamento e nós obtemos resultados fantásticos. Já tivemos mais de 19 mil projetos, e alguns deles foram absorvidos pelo próprio estado”, afirmou o coordenador de acompanhamento de políticas sociais da Casa Civil, Almerico Biondi, que representou o secretário da Casa Civil em exercício, Carlos Melo.
Estiveram presentes no evento os secretários Edelvino Góes (Administração), Davidson Magalhães (Trabalho, Emprego, Renda e Esporte), e Julieta Palmeira (Política para as Mulheres), entre outras autoridades. Biondi acrescentou que o público beneficiado pelo PPE é formado por 2/3 de jovens negros e 75% de mulheres. “Estão fazendo a diferença. Isso aí mostra que é só dar a oportunidade que nossa juventude agarra com toda força”.
Dentre os projetos apresentados está o ‘Pesquisa de satisfação: feedback para uma gestão participativa’, que tem o objetivo de recolher sugestões, elogios e críticas sobre o funcionamento da Unidade de Emergência Pirajá. Para deixar algum comentário, o usuário pode escolher a forma manual, depositando as sugestões em caixas disponíveis na unidade, ou virtualmente por QR CODE.
Participaram do projeto as beneficiárias Milena Sales, Michele dos Santos, Larissa Barbosa e Lília Silvestre, da Unidade de Emergência de Pirajá. “Como tinham várias plantões e equipes diferentes, a gente não tinha noção do que o paciente tinha passado no plantão anterior, então criamos essa pesquisa de satisfação para ter uma noção melhor e saber lidar com alguns problemas que surgiram e a gente conseguiu solucionar”, explicou a técnica de enfermagem, Milena.
O PPE é estruturado pelo Comitê Gestor composto pelas secretarias da Casa Civil, junto com as pastas da Saúde, Educação, Administração, Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Rural. Tem como executoras contratadas a Flem e a FESF-SUS, sendo financiado pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep). O projeto oportuniza trabalho tanto em órgãos e secretarias do Estado, quanto na iniciativa privada e no terceiro setor.
O PPE é voltado para estudantes e egressos da educação profissional da rede estadual, envolvendo estágio nível técnico, aprendizagem e emprego formal. A convocação é feita a partir de ranking de nota dos alunos. O contrato tem duração de até 24 meses e garante salário-mínimo, auxílio transporte e alimentação, além de assistência médica opcional.