Jornalista Samuel Celestino escreve:O medo de Sete de Setembro
O site Bahia notícias de responsabilidade do conceituado jornalista Samuel Celestino, publicou em sua coluna do Jornal A TARDE do último dia 3 terça-feira e também no seu site, uma matéria que aborda a indignação da população acerca da falta de ética que tem permeado a Câmara de Deputados. O blog Lú Lélis Noticias reproduz alguns trechos:
”A falta de pudor e da ética na Câmara dos Deputados, ao manter o mandato de um condenado a 13 anos de prisão, parece ser o sopro que faltava para o tornado que, presume-se, acontecerá no próximo sábado, Sete de Setembro, nas capitais e principais cidades brasileiras. Novamente, o movimento jovem irá às ruas em protesto, na medida em que, após as manifestações de junho, a impressão que transfere é a de que, ao invés de as instituições melhoraram, tudo piorou, principalmente as instituições políticas, a começar pelo Congresso e, no Congresso, por uma Câmara Deputado sem o menor escrúpulo.
(…)
O Sete de Setembro provavelmente ganhará repercussão mundo a fora, como aconteceu nas manifestações anteriores. A presidente Dilma Rousseff anunciou que exigirá que os manifestantes sejam reprimidos pela polícia que se encarregará de verificar as sacolas, e prender que estejam com coquetel molotov ou qualquer tipo de arma. É uma boa medida, mas nada será suficiente se os manifestantes forem em número semelhante ou maior do que os que patrocinaram as manifestações pacíficas das três semanas de junho. (Grifo Nosso)
(…)
Há uma grande movimentação nas redes sociais para que as manifestações do sábado sejam muito maiores do que as de junho. Pelo visto, aquelas serviram apenas de aviso, porque nada ou quase nada foi corrigido nos poderes republicanos. Tudo continua como antes, ou pior, como acaba de acontecer na Câmara dos Deputados, que presenteou às instituições públicas e ao povo brasileiro a vergonha de apresentar ao País e ao mundo o primeiro presidiário deputado. (Grifo Nosso)
(…)
Assim posto esta semana tende a ser nervosa. Pelo menos para o Palácio do Planalto e nem tanto para o Congresso porque boa parte dos parlamentares não dá a menor importância à ética e ao conceito que os brasileiros fazem do Congresso Nacional e dos seus representantes”.(Grifo Nosso)