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O desafio de promover ações para a comunidade durante a pandemia

NUm dos principais diferenciais das universidades públicas é a realização de ações voltadas para atender à comunidade externa. As chamadas ações de extensão buscam, por meio do conhecimento e da troca de saberes, promover transformação social e estabelecer conexões ainda mais fortes entre universidade e sociedade. Mas como promover essa troca em um período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19?

Desafiada a encontrar alternativas para desenvolver essas atividades, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) da Uesb, junto à equipe executora dessas ações, encarou a realidade como um momento de aprendizado. “Identificamos um movimento muito interessante por partes dos extensionistas para aprender e para ensinar o manejo das ferramentas digitais e, assim, dar conta de atender as demandas que chegam”, conta a professora e pró-reitora de Extensão, Gleide Pinheiro.

Realidade adaptada – Em abril, a Proex deu início a um processo de diagnóstico da realidade dos extensionistas para que, em seguida, fosse possível adotar medidas seguras e viáveis de execução de ações que pudessem atender a comunidade. Em maio, o Edital para cadastramento de projetos, programas, eventos e cursos de extensão foi reaberto pelo Comitê Emergencial da Uesb atendendo a uma solicitação do Comitê e da Câmara de Extensão e seguindo protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Desde então, é necessário que a realização de atividades de extensão aconteça de forma, exclusivamente, remota, visando a proteção da integridade da saúde da equipe executora e da população-alvo”, explica a pró-reitora.

Hoje, são cerca de 50 ações cadastradas e em execução nos três campi da Uesb. Programas, projetos e eventos que auxiliam em diversos espaços e campos do dia a dia e, principalmente, contextualizadas com a crise sanitária que o mundo vive. “Os relatos de adoecimento mental, emocional e físico são muitos. Nesse contexto, a Extensão teve que criar alternativas de aproximação com a comunidade para a execução de ações, por meio das tecnologias digitais, de forma que seja possível colaborar com a formação de uma rede de apoio à população”, avalia Pinheiro.

Nessa rede de suporte, professores, funcionários e alunos vêm desenvolvendo ações nas mais variadas perspectivas. São projetos de apoio psicológico, de desmitificação de notícias falsas, de produção de sabão líquido, de álcool gel e líquido (ambos a 70%), de protetores tipo “face shield” para distribuição aos serviços de saúde e comunidades carentes, de orientações sobre a pandemia, de elaboração de materiais informativos para profissionais de saúde e população geral, entre tantos outros.

 

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