Um contrato de transporte escolar no município de Jequié foi alvo de uma ação cobrando providências da prefeitura de Jequié. Segundo o ministério público federal e estadual, a empresa responsável pelo transporte na zona rural [Rio Una Transportes] vinha utilizando veículos precários para transportar os estudantes e a prefeitura se calou diante das irregularidades antes do ajuizamento da ação.
Os órgãos ainda exigem a instalação de procedimento administrativo em 48 horas, além da suspensão imediata do contrato firmado com a empresa, com base na Lei 8.437/92, sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público. Como parte do processo, as instituições ainda pedem à Justiça que o município de Jequié seja obrigado a assumir imediatamente a execução do serviço; retenção dos créditos decorrentes da execução do contrato ainda não repassados à conta da firma contratada, para viabilizar o ressarcimento dos cofres públicos pelos danos causados; e nova licitação para contratação do serviço escolar, no prazo de até 30 dias, entre outras medidas. Em 2015, o MPF recebeu informações de que o transporte escolar fornecido pelo município era precário, superlotado e desatendia às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Já o MP-BA declarou que apura a acusação de deficiência do serviço de transporte escolar na cidade.