Quanto tempo não as vejo, que falta vocês me fazem! Costumo dizer aos meus filhos que há pessoas que não precisam dizer necessariamente que nos amam: a gente sente esse amor! É desse sentimento, minhas caras amigas, que eu pretendo traduzir em palavras, simbologia fantástica, inventada pelos homens, inspirada por Deus, o quanto vos amo sem nunca ter dito! E pode? Pode, sim! Porque sinto que vocês sentem sem precisar ouvir de mim! ⁃ Ora, palavras são palavras! Como assim? Não acredito! ⁃ “E eu vos direi:” acreditem! Porque só quem ama suas amigas é capaz de compreendê-las, nos mínimos gestos, nos seus abraços, nos seus sorrisos (quantos!), nas suas tristezas, enfim, nos seus silêncios! Costumo dizer também que os amigos são psicólogos gratuitos! Quantas vezes fui alívio aos meus amigos, nas suas angústias; quantas vezes meus amigos foram bálsamo para minhas dores! Da conversa, pois, brota a cura d’alma, alívio ao coração. Pois é assim que estou agora, minhas caras amigas; com saudade de vocês! Daquela prosa mansa e pura, do canto compartilhado, daquelas risadas com cascatas! Ah, quanta alegria de só em estar perto! Ah!, quanta saudade de estarmos distantes!
Meu grande amigo Rey, saudades dos seus versos e prosas.
Bjos!