Depois de aprovado o Projeto de Lei 2564/20 que garante o piso salarial das categorias da enfermagem, na última quarta-feira (4), o vice-líder do PT na Câmara, deputado federal Jorge Solla (PT-BA), cobrou no plenário da Casa a edição de um projeto de remanejamento orçamentário, um PLN, para garantir o pagamento imediato dos novos vencimentos. Relatório elaborado por comissão da Câmara de Deputados estimou o impacto financeiro da aprovação do piso salarial em R$ 16,31 bilhões, somados a saúde pública na gestão direta, as empresas privadas e filantrópicas. Neste domingo (4), o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu liminarmente a aplicação da lei e deu 60 dias para que municípios, estados e União se manifestem quanto ao impacto financeiro do piso da Enfermagem. “Não podemos cantar vitória hoje, e amanhã amargar um calote na categoria, como [Jair] Bolsonaro fez e faz com os agentes comunitários de saúde”, disse. “O pedido de Barroso é desnecessário e apenas terá o efeito de protelar o pagamento do piso, que já é direito, já é lei! O que falta é Bolsonaro cumprir e garantir condições para pagar o piso”, disse Solla.