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Ingleses geram novo mal-estar em Manaus com tratamento contra malária

Chegada da delegação Inglesa em Manaus

Chegada da delegação Inglesa em Manaus

Na seleção inglesa, a saúde vem em primeiro lugar. E isso é comprovado nesta Copa do Mundo: antes de enfrentarem a Itália neste sábado, na Arena da Amazônia, a partir das 19h (de Brasília), com transmissão dos canais ESPN e do WatchESPN, toda a delegação comandada por Roy Hogdson teve de se submeter a um tratamento preventivo contra malária que pode resultar até mesmo em desfalques em sua estréia.

Antes mesmo de desembarcar no Rio de Janeiro, orientada pelo coordenador médico da Fifa, Jiri Dvorak, a equipe deu início ao procedimento que, segundo dados, costuma ter efeitos negativos em um a cada dez pacientes.

Dentre as possíveis conseqüências, está diarréia, náusea, dor de barriga, vômito e dor de cabeça.

Ainda assim, Hogdson, que não recorreu às pílulas em sua passagem por Manaus, em fevereiro, deu carta branca para que os mais de 50 membros do time reduzissem praticamente a zero qualquer chance de contração da doença.

Funcionários da organização da Copa em Manaus consultados pelo ESPN.com. br preferiram não polemizar, mas deixaram transparecer o incômodo com a situação que descrevem como uma nova mostra da relação antipática mantida entre os britânicos e a cidade desde o sorteio dos grupos para a Copa, em dezembro do ano passado.

“É um assunto realmente para os médicos. Fui para Manaus em fevereiro e não tomei nos dois dias de minha visita. Mas isso tem a ver com o fato de eu não ser jogador. Até onde sei, eu tenho que ir com a posição dos doutores. Se eles estão dizendo que temos que tomar os comprimidos contra malária, não importa os efeitos, o que eu faço? Não posso me virar e dizer ‘não tomaremos’ porque é melhor ter uma dor de estômago em uma a cada dez pessoas do que contrair malária”, afirma Hodgson.

Manaus registrou mais de 2.500 casos de malária no ano passado.(Site da UOL)

 

 

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