A ordem de Pastores (as) Evangélicos de Jequié (OPEJ) enviou mensagem ao Legislativo Municipal em defesa da Família e objeção a inclusão da “Ideologia de Gênero” no Plano Municipal de Educação. Leia na íntegra o teor do ofício:
A OPEJ – Ordem de Pastores (as) Evangélicos (as) de Jequié vem através desta representando a comunidade evangélica de Jequié tornar pública pela defesa da família a nossa total objeção à essa possível inclusão no Plano Municipal de Educação de Jequié a questionável e destruidora “ideologia de gênero” que em nosso país não há consenso.
Queremos comungar com a socióloga alemã Gabriele Kuby que diz: “A Ideologia de Gênero é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: ‘Eu decido! Esta é a minha liberdade!’ — contra a experiência, contra a Natureza, contra a Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação. É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Gênero pode capturar o senso-comum e tornar-se em uma ideologia dominante do nosso tempo.”
Faz-se necessária a modificação da redação proposta para o inciso II do art. 5º pelo PL 100/2015, em razão de que as expressões “igualdade de gênero” e “orientação sexual” não são palavras inócuas. Ao contrário, não obstante sua atual margem de imprecisão ou, paradoxalmente, exatamente por causa deste motivo, estas expressões representam a linha de frente de uma das mais devastadoras ideologias que estão sendo internacionalmente impostas às nações por organizações que pretendem reconstruir a sociedade através da destruição da instituição família enquanto originária da união entre homem e mulher. E o método consiste precisamente em utilizar para isto, como seu principal instrumento, o sistema educacional. Primeiro introduzem-se os conceitos na legislação, para depois inseri-los no sistema educacional. O legislativo brasileiro não pode e não deve curvar-se diante de semelhante armadilha.
Portanto esta instituição pede ao nobres Vereadores deste Legitimo poder instituído através voto, que possa rever este projeto.
Por fim, também alertamos para que, no uso de suas atribuições, os senhores parlamentares municipais, acompanhem o material didático e paradidático que estão sendo usados em salas de aula sob a égide de se combater preconceito verificando se o objetivo é de fato erradicar toda e qualquer forma de discriminação e não permitindo que sejam usados para impor aos alunos ideologias e doutrinas sem o consentimento dos pais e das famílias em flagrante desrespeito à Lei 13.005/2014.
Cordialmente, Pastor Roberto Santos Santana, Presidente da OPEJ