Representante das distribuidoras de botijão de gás, o Sindigás, diz que caberá à concorrência conter o preço do produto, depois que a Petrobras reviu os contratos de fornecimento e passou a cobrar das distribuidoras pelo uso da infraestrutura logística. “É muito cedo para avaliar que esse movimento vai causar impacto nos preços ao consumidor. Mas o consumidor tem o poder de negociação. Se quiser, muda até de marca”, afirmou o presidente do sindicato, Sérgio Bandeira de Mello. Com a revisão de contratos de fornecimento às distribuidoras, o preço do combustível ficou mais caro a partir de terça-feira, ( 1º). Para o consumidor final, nada mudou até agora. Qualquer movimentação vai depender da decisão das distribuidoras e dos revendedores. Segundo a estatal, a variação média de preços foi de R$ 0,50 por botijão de 13 quilos, modelo tradicionalmente usado nas residências. Mas, segundo especialistas que prestam consultoria para distribuidoras, na região Nordeste do País, mais distante das refinarias da Petrobras e também mais dependente da infraestrutura de transporte, a variação de preço imposta pela estatal chegou a R$ 1 por botijão. O aumento foi diferenciado para cada empresa, dependendo do uso dos tanques e dutos da Petrobras. Quanto maior a utilização, maior o preço.