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Flica encerra 10ª edição com valorização da diversidade e homenagem a Margareth Menezes

(Foto Joá Souza/GOVBA)

A cidade de Cachoeira se despede de mais uma edição da Flica, completando 10 anos de realização da Festa Literária, com a presença de Margareth Menezes, batalha de slam e apresentação do bloco Ilê Aiyê. No último  sábado (5), foi dia de escutar a sabedoria e voz da cantora e compositora Margareth Menezes, que falou no palco da Tenda Paraguaçu sobre a relação das palavras e da música e cantou sucessos da sua carreira. A artista foi homenageada no projeto O Violão e a Palavra, da Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secult, em comemoração aos seus 60 anos no próximo dia 13 de novembro.

No sábado também teve batalha de slam na Casa Insubmissa, no centro da cidade, com 12 artistas participantes que disputaram prêmios de R$ 1 mil (primeiro lugar), R$ 800 e R$ 500 respectivamente. No júri estavam Ligia Benigno (Produtora Cultural), Mônica Santana (Atriz, dramaturga e escritora), Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora), Amanda Julieta (Escritora e Pesquisadora) e Samira Soares (Pesquisadora em Literatura). No espaço, o encerramento foi do Baile Insubmisso com shows de Sued Nunes e DJ Nai Kiese, com as apresentações “Travessia Intimista” e “Eu não Ando Só”.

Na casa que abriga o Educar para Transformar teve apresentação de um robozão que dança pagode e hits do momento, arrastando multidões na Festa Literária. A atividade, segundo a diretora de Políticas e Programas da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Sahada Luedy, é parte do projeto da popularização da ciência. “Você só começa a sensibilizar desde a infância, tanto para a ciência, quanto para a tecnologia e para a inovação. Então a ideia de trazer o robozão era para ter esse momento lúdico e naturalizar a presença da tecnologia, entreter, porque isso marca a memória”, completou.

No domingo (6), o encerramento do evento ficou por conta do bloco Ilê Aiyê, que se apresenta na Tenda Paraguaçu, junto com o Sarau dos Poetas. Segundo o coordenador geral da Flica, Jomar Lima, a festa literária recebeu esse ano entre 60 e 80 mil pessoas de todas as partes do Brasil, que movimentaram a Tenda Paraguaçu, o Palco Ritmos, Reconversas, Território Flica, Casa do Autor Baiano, os espaços Educar para Transformar e Geração Flica. A estimativa considera o fluxo de pessoas nos principais palcos, que comportam mais pessoas, e os shows do palco do ritmo, no centro da cidade.

 

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