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Dicas de Saúde

Portadores do HIV têm mais defesa contra gripe A

(Foto Reprodução)

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Pessoas infectadas com o vírus do HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. A conclusão é de um estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado nesta segunda-feira (30) na revista científica Plos One. O pesquisador Thiago Moreno explica que o HIV protege para que o organismo não fosse infectado por outro por conta da competição. De modo científico, o HIV usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1 ao responder à defesa da célula que ele ataca. “Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imunocomprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador. Como o objetivo de buscar novos tratamentos do vírus da Aids, o próximo passo do estudo é detectar qual é o efeito do influenza sobre o HIV. As informações são da Agência Brasil.

Pesquisa diz que sedentarismo é maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres

 

 

sedentarismo

Um estudo realizado na Universidade de Queensland, na Austrália, diz que a falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos. O levantamento pesquisou mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70. Segundo os pesquisadores, o tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas em mulheres abaixo de 30 anos. Porém, na medida em que elas ficavam mais velhas e abandonava o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração. A recomendação dos cientistas é que as autoridades de saúde se concentrem em promover a prática da atividade física, além de continuar a campanha contra o tabagismo. “Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos”, informou à BBC Wendy Brown, professora do centro para a pesquisa sobre o exercício, atividade física e saúde da Universidade de Queensland. A professora sugere às mulheres exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos. “Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde”, diz Brown. “Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas”, acrescenta Wendy. Os estudiosos também afirmam que se todas as mulheres acima de 30 anos na Austrália seguissem as diretrizes recomendadas de exercício físico, cerca de três mil vidas poderiam ser salvas por ano no país.

Brasil

No país, segundo dados recentes do Ministério, cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer. Os homens são mais ativos do que as mulheres. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.

 

 

 

 

 

 

 

Saiba oito sintomas que indicam depressão

Enfermidade que atinge 10% dos brasileiros e afeta 350 milhões de pessoas no mundo, a depressão é caracterizada por conjunto de sintomas que vão desde tristeza duradoura até problemas para dormir. Além do preconceito com os transtornos mentais, que retarda o atendimento, a dificuldade de interpretar os sintomas depressivos também complica a situação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Americana de Psiquiatria, para que seja detectada com a doença, uma pessoa deve apresentar ao menos cinco sintomas do transtorno. Segundo matéria da Veja, oito sintomas são constantes em estados depressivos. Veja abaixo:

Alteração do humor

Pessoas com depressão têm como principal sintoma o humor deprimido. Este pode envolver sentimentos como tristeza, indiferença e desânimo. Mesmo naturais no ser humano e nem sempre sinônimo de depressão, eles se tornam patológicos quando persistem na maior parte do dia por ao menos duas semanas.
Desinteresse por coisas prazerosas
Outro sintoma importante da depressão o desinteresse pode acontecer em diferentes aspectos da vida do indivíduo, como no âmbito familiar, profissional e sexual, além de atividades de lazer, por exemplo.
Problemas do sono
Pessoas com depressão podem dormir mais ou menos do que o de costume. Ainda é comum acordarem no meio da noite e ter dificuldade para voltar a dormir. Pode ocorrer também sonolência excessiva durante a noite ou o dia.

Mudanças no apetite
Aqui pode haver perda ou aumento do apetite, o que faz a pessoa consumir muito açúcar ou carboidrato. De acordo com o psiquiatra Rodrigo Leite, o motivo pelo qual isso acontece ainda não é bem conhecido, mas se sabe que, somado a outros sintomas da doença, a alteração do apetite que persiste por no mínimo duas semanas aumenta as chances de um paciente ser diagnosticado com depressão.

Perda ou ganho de peso

Perda ou ganho de peso de forma significativa podem ser uma consequência da alteração do apetite provocada pela depressão.

Falta de concentração

A depressão também pode prejudicar a capacidade de concentração, raciocínio e tomada de decisões. De acordo com a psiquiatra Mara Maranhão, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a depressão pode impedir que o paciente trabalhe ou estude, ou então faz com que ele precise se esforçar muito para conseguir concluir determinada atividade.

Cansaço

Falta ou diminuição de energia, cansaço frequente e fadiga são comuns em pessoas com depressão, mesmo quando elas não realizaram esforço físico.
Pensamentos sobre morte

Em pessoas com depressão grave, são verificados pensamentos recorrentes sobre morte, ideação suicida ou até tentativas de suicídio. A frequência e intensidade dessas ideias podem mudar de acordo com cada paciente. (bahianoticias)

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisa da USP desenvolve aparelho que detecta dengue em 20 minutos

Amosquito da DengueUm aparelho portátil e de baixo custo, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), é capaz diagnosticar com precisão os pacientes com o vírus da dengue em apenas 20 minutos, já a partir dos primeiros sintomas. A novidade está sendo possível porque um estudo mostrou alta concentração da proteína NS1, produzida pelo vírus. Atualmente, o exame para detectar a doença só pode ser feito no sexto dia, o que faz com que ela seja confundida com outras infecções e nem sempre tratada da forma adequada. A demora no diagnóstico pode levar, especialmente nos casos de reincidência, à morte.

 

Obesidade e sobrepeso infantil aumentam 1.000% no Brasil em 40 anos, diz estudo

bebê obesoProblemas como obesidade e sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras. O número representa um crescimento de 1.000 % em um espaço de 40 anos, informou o médico e pesquisador brasileiro Víctor Rodríguez Matsudo, um dos responsáveis pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil, desenvolvido em vários países. Matsudo considera a taxa “extremamente alta” e advertiu que a tendência é a porcentagem continuar elevada. “A tendência é dramática porque a quantidade de crianças com excesso de peso é muito maior do que a de que têm obesidade, de modo que em pouco tempo aumentará a quantidade de crianças obesas”, comentou. De acordo com os dados do estudo, a atividade física praticada pelos adolescentes é maior que a realizada pelas crianças na puberdade. Os adolescentes também praticam mais exercícios do que os que estão na escola primária. Matsudo também afirma que crianças de sete e oito anos “não estão fazendo nada, e não têm uma experiência agradável da atividade física, mas gastam o dia inteiro na internet porque as mães acham que é lindo que crianças com dois anos saibam usá-la”, relatou. Segundo o médico, há 90% de possibilidades de uma criança sedentária se tornar também um adulto sedentário. Para Matsudo, o país precisa “encarar as novas evidências”. O sedentarismo é a segunda causa de morte no mundo. “A prevalência do sedentarismo é a maior de todas as doenças”, disse. Informações do Terra.