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Jequié

Mais 33 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.910

Nesta quarta-feira (19),o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 33 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.910 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde

Feira de Ciências, Arte e Cultura: Cems, sempre! Por Reinaldo Pinheiro

Já faz algum faz algum tempo, mas nem por isso o tempo apagou!

O professor Wilson Rocha, deixava quatro grandes colégios de Salvador, 2 de Julho e Maristas, inclusive, para vir ensinar Física no Cems, atendendo ao nosso convite. Veio com a esposa Rosângela e os filhos, Juliana e Wítio, para morar, trabalhar, enfim, se estabeleceram em nossa cidade. Aqui, tiveram mais dois filhos, Caê e Luana, aumentando assim, a família Teixeira Rocha.

Além de professor, Wilson era também o vice-diretor da escola. Passado um tempo, ele me disse: Reinaldo, no Colégio 2 de Julho, eu e meus colegas de Biologia, Química e Matemática realizávamos anualmente uma feira de ciências, uma exposição de trabalhos e experimentos científicos, elaborados pelos alunos, sob a supervisão dos professores e aberta à comunidade. O que você acha de realizarmos aqui no Cems? Sem pestanejar, respondi: – Excelente, coordene e execute o projeto!

Mais tarde, chegando em casa e refletindo sobre a proposta de Wilson, pensei: que tal ampliar o projeto, agregando arte e cultura à exposição? Desta forma, além dos trabalhos científicos, teríamos também a apresentação de dança, musicais, teatro e concurso de poesias.

No dia seguinte, ávido, expus a nossa sugestão ao professor Wilson Rocha, que imediatamente acatou a ideia de ampliação do projeto original da Feira de Ciências para a I Feira de Ciências, Arte e Cultura do CEMS.

As competentes coordenadoras pedagógicas, Márcia Sena e Jussara Midlej, abraçaram a ideia, compartilharam com os professores e alunos, realizando, sem dúvida, um dos maiores eventos educacionais de nossa cidade. A empolgação tomou conta da escola!

A motivação docente e discente extrapolou o lugar comum da educação, dando à interação professor e aluno lugar para uma participação muito mais efetiva, tanto nas pesquisas orientadas, quanto na elaboração dos trabalhos científicos, artísticos e culturais.

Para o concurso de poemas conseguimos com a generosidade do empresário e amigo, Miguel Caricchio, a doação de uma máquina de datilografia portátil da marca Olivetti, para premiar o vencedor do concurso.

Fui pessoalmente em todas as salas, naquele tempo ainda denominados de 1° e 2° graus, anunciar a realização do concurso; solicitar que a entrega dos poemas fosse feita na secretaria da escola e falar do prêmio ao vencedor. O mais interessante, aconteceu quando empolgado cheguei à sala da 5ª série, formada por alunos praticamente crianças, na faixa etária dos seus 10, 11 anos, para falar sobre o concurso e do prêmio que seria recebido pelo vencedor.  Para minha surpresa, eis que, de repente, uma das alunas da sala, Mila Midlej, levanta-se e, em alto e bom som, exclama para os quatro cantos da sala: “Reinaldo, eu não sei fazer poemas!” Meu Deus, me ajude, o que é que faço agora?! Deus não desampara os humildes! Respirei fundo, compenetrado e, sobretudo, iluminado, falei: você sabe, Mila! Ela, ainda em pé, disse com firmeza, “não sei, nunca fiz poemas!” Mais tranquilo, busquei forças e disse para ela e para a turma: olha, se você me disser que a sua casa tem 3 quartos, uma sala, um banheiro e uma cozinha, isso não é poesia, é uma descrição. Mas, se você disser, que antes de dormir, sobre o telhado da sua casa há um céu cheio de estrelas e uma lua cor de prata, boiando no espaço, isto é poesia. Ela ficou em silêncio, olhou-me atentamente e questionou: “É assim?” Eu falei, sim, é assim! No dia seguinte, de manhã cedo, Mila entregou sete poemas de autoria dela! Como posso jamais esquecer-me daquele momento?! Como um simples conselho, uma reflexão, uma palavra são capazes de abrir tantas portas à imaginação e à criatividade!

 

Dedico esta simples história a centenas de ex-alunos, com quem muito aprendi; colegas professores, em especial a Wilson Rocha, de saudosa memória; aos queridos amigos funcionários; à confiança dos pais de alunos pela oportunidade fantástica de confiar a um jovem diretor o exercício das funções magníficas de diretor escolar.

Reinaldo Pinheiro

 

 

Mais 18 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.877

Nesta terça-feira (18),o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 18 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.877 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde.

Mais 15 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.859

Nesta segunda-feira (17),o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 15 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.859 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde.

Prefeitura de Jequié no aguardo de mais outro lote de imunizantes Coronavac

A Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Saúde, informa que foram aplicadas, entre sábado e esta segunda-feira, dias 15 e 17, todas as doses de vacina Coronavac destinadas à segunda aplicação, numa iniciativa que contou com o apoio de toda a equipe de vacinação do município, Polícia Militar e Guarda Municipal. Foram 2.800 pessoas imunizadas e na manhã desta segunda-feira, o estoque acabou. Informa ainda, que existe a previsão de chegada de mais outro lote de imunizantes Coronavac e que assim que o município receber será concluído a aplicação da segunda dose para os agendados.

Mais 24 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.844

Neste domingo (16),o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 24 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.844 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde.

Mais 42 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.820

Neste sábado (15),o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 42 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.820 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde.

Jequié: Nova remessa com doses de vacinas contra a Covid-19

A Bahia recebeu uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19 com um total de 629.350 (seiscentos e vinte nove mil, trezentos e cinquenta) vacinas. Do total de imunizantes, 438.750 foram produzidas pela Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e 190.600 pelo Butantan/Sinovac. Segundo a SESAB, todos os 417 municípios baianos estão aptos para receberem as vacinas e todas elas serão destinadas exclusivamente para a segunda dose.

Mais 11 novos casos de covid-19 em Jequié, perfazendo um total de 14.778

Nesta sexta-feira (14)o Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria Municipal de 11 novos casos de coronavirus, perfazendo um total de 14.778 pessoas infectadas com a doença no Município de Jequié. Os índices continuam crescendo, mas a circulação de pessoas nas ruas da cidade vem crescendo a cada dia, desafiando as regras determinadas pelo Ministério da saúde.

Brasil X França: esperança, por Reinaldo Pinheiro

  Aprendi muitas coisas importantes e significativas com o Pe. Spínola! Inclusive, como cortar a carne no prato com elegância e a devida firmeza nas mãos.

Vejamos uma delas, contada por ele, quase ipsis litteris, quando era o Diretor do Ginásio de Jequié. Sábio e culto, substituía professores, eventualmente, sobretudo, em inglês, francês e língua portuguesa. Mas, desta vez, foi mais interessante, pois se tratava de um desespero em relação à disciplina língua francesa. Vamos à história?

Vale ressaltar, que o titular da cadeira, coincidentemente, era um cidadão francês, o saudoso e ilustre Professor Antoine Briodi, de saudosa memória. Bem, ao final da III unidade, verificou-se, que a maioria absoluta dos alunos, fora reprovada e o pior, o somatório das notas nas três unidades já determinava a reprovação na disciplina. Desespero total! Diante da situação vexatória, com muita habilidade, para não ferir os brios do Professor Briodi, o Pe. Spínola solicitou ao titular, ele mesmo assumir a turma até o encerramento do ano letivo.

Com efeito, celebrado o acordo entre os digníssimos cavalheiros, Spínola x Briodi, literalmente, Brasil e França, o padre finalmente foi conversar com os alunos desiludidos, mas com uma estratégia pedagógica na manga do colete, capaz de salvá-los do fogo da reprovação. Eis, enfim, a proposta mágica e sábia: nada está perdido! Proponho a vocês, apagarem todas as notas na caderneta, da I, II e III unidades e, após fazermos uma revisão intensiva e dedicada dos assuntos até então estudados, realizarmos uma nova avaliação e, para aqueles que obtiverem notas acima da média, prevalecerá a nota máxima.

Os discentes, atônitos, aceitaram de pronto o desafio! Participaram ativa e dedicadamente das aulas de revisão, motivados pela esperança do sucesso! Resultado, os alunos deram um salto de qualidade e foram merecidamente aprovados nos testes e, consequentemente, na matéria.

Ficou a lição! Anos mais tarde, eu na condição de diretor do CEMS, algo semelhante ocorreu com a disciplina matemática, sob a regência de um dos mais renomados professores da Bahia, meu amigo, Tufic Nassin Nader. Na época, sugeri ao professor que pusesse em prática a metodologia que eu havia aprendido com o mestre Spínola, outrora adotada com sucesso. De início, Tufic resistiu um pouco à ideia, mas diante do meu otimismo e a crença na pedagogia da esperança, acabou acatando a sugestão.

Após a primeira semana de aulas de revisão e as primeiras avaliações, o milagre se deu! O que faltava aos alunos, tão somente, era o embasamento teórico e necessário do ensino fundamental à construção dos conhecimentos mais complexos do curso científico. Tufic, com olhos marejados e a voz embargada com os resultados dos primeiros testes nas mãos, falou-me: – não houve um só aluno que tirasse menos de 5,0. – Tua fé te salvou, como diria o Senhor!

Pois é! Por essas e tantas outras, não devemos jamais perder a esperança! Nem em francês, nem em matemática, enfim, em nada na vida! Como diz Gonzaguinha: fé no homem, fé na vida, fé no que virá!