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Censo 2022: Quase 600 recenseadores abandonam posto na Bahia

O Censo Demográfico do IBGE de 2022 mal começou e os recenseadores, responsáveis por obter os dados dos cidadãos em entrevistas por toda a Bahia, já relatam sérios problemas. Desde o dia 1º agosto, quando a pesquisa começou, os trabalhadores afirmam lidar com situações inesperadas como o não pagamento referente ao setor de coletas, a ausência do auxílio-transporte para locomoção e até o pagamento valores abaixo do que era esperado. Em alguns dos domicílios não são atendidos, enquanto em outros a população ouvida não repassa os dados corretamente e diversas questões são citadas na recusa.

Segundo informações  dos 12.485 recenseadores recrutados pelo IBGE, quase 600 já foram desligados do serviço em menos de um mês, o que representa 4,6% do efetivo nas ruas. Na capital, um grupo organizado de recenseadores se articula para reivindicar melhorias. No domingo (21), a União dos Recenseadores de Salvador promoveu uma assembleia online para tratar dos problemas que serão apresentados formalmente para o instituto. Caso não obtenha uma solução, a entidade cogita até uma greve dos profissionais, o que poderia parar o Censo.

Aqui em Jequié não é diferente. Entre muitos que pediram desligamento de continuar o trabalho no município, uma recenseadora que prefere não se identificar, falou com a editora do Blog e relatou o seu descontentamento não só com o IBGE, como também, a maneira que estava sendo recebida nos domicílios com agressões e hostilidade por parte dos entrevistados.

Senadores comemoram decisão do STF para indenizar profissional de saúde vítima de covid

(Foto Reprodução)

Senadores comemoraram pelas redes sociais a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de validar, por unanimidade, a lei aprovada pelo Congresso Nacional que prevê compensação financeira a profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate à covid-19 e ficaram incapacitados para o trabalho de forma permanente por terem contraído a doença (Lei 14.128, de 2021). A norma também prevê indenização a dependentes, em caso de morte do profissional. No julgamento virtual que ocorreu na segunda-feira (15), a corte negou ação proposta pelo presidente Jair Bolsonaro contrária à lei.

“Nada pode tirar das famílias a dor da perda de um ente querido. O país, no entanto, tem que se solidarizar com as vítimas da covid. E isso ocorre quando o Supremo Tribunal Federal confirma a validade jurídica da lei aprovada pelo Congresso Nacional de dar uma indenização simbólica aos familiares dos profissionais de saúde que morreram cuidando e salvando vidas na linha de frente do combate à pandemia”, declarou o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

O senador Otto Alencar (PSD-BA) foi o relator da matéria quando tramitou no Senado. Ele comemorou o entendimento do STF: “Foi correta a decisão do STF em validar a Lei 14.128/2021, da qual fui relator no Senado, que indeniza profissionais de saúde que atuaram na linha de frente durante a pandemia e ficaram incapacitados para o trabalho, dos seus cônjuges e dependentes, órfãos da covid”, afirmou pelo Twitter. A lei também prevê a indenização de R$ 50 mil aos dependentes dos profissionais que morreram pela doença, por estarem atuando no enfrentamento da covid-19. (Fonte Agência Senado)

Varíola dos macacos: Anvisa libera importar vacina sem registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou na sexta-feira (19) a importação de medicamentos e vacinas contra a monkeypox (varíola dos macacos) sem registro no Brasil. A medida foi aprovada em caráter excepcional e temporário. A medida não dispensa de fato o registro, mas estabelece uma forma de autorizar produtos para monkeypox de forma mais rápida no país. Os diretores da agência foram unânimes no voto a favor da dispensa de registro para importação.

Mais de 6,5 mil recenseadores deixam IBGE após agressões e hostilidade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já efetuou 6.550 rescisões de contratos de trabalhadores temporários recrutados para o Censo Demográfico 2022. As desistências ocorrem em meio a relatos de agressões e hostilidade contra os recenseadores por parte de moradores que deveriam prestar informações para o levantamento censitário. O órgão informou que as rescisões representam 4,7% do total de contratados, “número dentro do previsto”, informou o instituto, em nota.

Os relatos dos trabalhadores sobre problemas com moradores entrevistados incluem até um caso de injúria racial em Belo Horizonte, Minas Gerais. Houve também queixas sobre o atraso do órgão em efetuar os pagamentos devidos aos temporários, o que o instituto afirma já ter praticamente regularizado. “O IBGE enviou ao banco, no dia 10.08.22, todas as folhas de pagamento da ajuda de treinamento, relativas a julho de 2022, praticamente zerando as pendências do mês passado. Hoje temos 99% dos pagamentos regularizados. Os residuais que faltam estão sendo resolvidos até hoje”, respondeu o órgão estatístico, em nota.

Os recenseadores estão em campo desde 1º de agosto coletando informações para o Censo Demográfico em todos os cerca de 75 milhões de lares brasileiros, nos 5.570 municípios do País. O trabalho de campo começou com um déficit estimado de 15 mil entrevistadores, que o IBGE ainda tentava recrutar para alcançar ao número ideal de 183 mil funcionários temporários. O órgão não informou o tamanho desse déficit após as desistências.

“O sindicato atribui essas desistências essencialmente ao corte no orçamento do Censo imposto pelo governo federal. O corte de R$ 800 milhões tanto determinou a piora na remuneração do recenseador em relação ao previsto originalmente, quanto inviabilizou uma divulgação mais ampla da pesquisa, o que dificulta demais o trabalho. Sem saber sobre o Censo, sem estar confiante sobre o que ele é e como é feito, uma parte da população não tem aberto a porta para os recenseadores e em alguns casos até age agressivamente contra eles. Sem recomposição do orçamento, o IBGE não vai conseguir terminar o Censo com qualidade”, declarou, em nota, o sindicato de servidores do IBGE, através do Núcleo Chile do Assibge – Sindicato Nacional.

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico visita todos os domicílios brasileiros. A operação deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiada em decorrência da pandemia. A falta de destinação de verbas pelo governo federal também foi um obstáculo. Em 2021, o orçamento não trouxe os recursos necessários para a condução do Censo, que acabou cancelado novamente, mas desta vez sob uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ocorresse em 2022.

A operação censitária foi orçada inicialmente pela equipe técnica do IBGE em mais de R$ 3 bilhões para ir a campo em 2020. Em meio a pressões do governo pela redução no orçamento, os questionários originais foram enxugados, e a verba encolheu para R$ 2,3 bilhões. No ano de 2021, o valor de apenas R$ 53 milhões no orçamento sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro inviabilizava até os preparativos. Mais tarde, após a decisão do STF, o IBGE conseguiu assegurar uma complementação orçamentária para os trabalhos preparatórios em 2021 e a verba para a coleta em 2022.(Correio)

 

“Desejo dos brasileiros é que a eleição transcorra em paz”, afirma Rui Costa durante posse do novo presidente do TSE

(Foto Luana Bernardino/GOVBA)

O governador Rui Costa disse, na noite de terça-feira (16), em Brasília, que o desejo dos brasileiros por eleições tranquilas foi expressado no discurso do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que tomou posse junto com o vice-presidente da corte, Ricardo Lewandowski. A solenidade contou com a presença de personalidades e lideranças políticas de diferentes partidos Para o governador Rui Costa, o discurso de Moraes foi uma demonstração de força em defesa do Estado Democrático de Direito e do uso das urnas eletrônicas no processo eleitoral. “Ele afirmou o que é o desejo dos brasileiros: que a eleição transcorra em paz e demonstrou toda a credibilidade que o povo brasileiro tem nas urnas eletrônicas. Sucessivas vezes, o povo votou, confiou e viu aquele que teve o voto majoritário tomar posse,” declarou. Rui destacou ainda o compromisso do novo presidente TSE no combate à propagação de fake news e ataques contra a honra de candidatos que concorrem a cargos eletivos no pleito em outubro.(Ascom/GOVBA)

 

Propaganda eleitoral passa a ser permitida a partir desta terça-feira(16)

O mês de agosto marca o início oficial da campanha eleitoral de 2022. O prazo para registro das candidaturas a presidente e a vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, senadores e respectivos suplentes, deputados federais e deputados estaduais ou distritais termina nesta segunda-feira (15). Na terça-feira (16), começa a propaganda eleitoral dos candidatos, incluindo divulgação na internet e por alto-falantes, caminhadas, carreatas ou passeatas. O período da propaganda termina em 1º de outubro, véspera do primeiro turno das eleições, que ocorre no dia 2 de outubro.

Em 26 de agosto, tem início o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, que vai até 30 de setembro para os candidatos que concorrem ao primeiro turno. O segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês, caso nenhum candidato alcance maioria absoluta dos votos válidos na primeira votação, conforme estabelece o artigo 77 da Constituição.

De acordo com as regras, ninguém poderá impedir a propaganda eleitoral nem inutilizar, alterar ou perturbar os meios lícitos nela empregados, bem como realizar propaganda eleitoral vedada por lei ou por resoluções da Justiça Eleitoral. A legislação estabelece que a realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia. O candidato, partido político, federação ou coligação que promover o ato fará a devida comunicação à autoridade policial com, no mínimo, 24 horas de antecedência.

Pai é espelho, proteção, bênção e conselho.Feliz Dia dos Pais!

Petrobras anuncia redução no preço do diesel

A Petrobras anunciou nova redução no preço do diesel vendido às distribuidoras A partir desta sexta-feira (12), o litro do combustível passa a ser vendido a R$ 5,19 – redução de R$ 0,22 ou pouco mais de 4% em relação aos atuais R$ 5,41. Em nota, a Petrobras informa que a redução “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

 

Anvisa proíbe uso de carbendazim em produtos agrotóxicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu na segunda-feira (8) o uso do fungicida carbendazim em produtos agrotóxicos, em todo o país, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC). A deliberação desta segunda-feira cumpre a determinação judicial que deu o prazo de 60 dias para que a ANVISA concluísse o procedimento. Entretanto, a eliminação do produto será gradual uma vez que ele é largamente utilizado por agricultores brasileiros nas plantações de feijão, arroz, soja e de outros importantes produtos agrícolas. A agência reguladora informou ainda que o carbendazim está entre os 20 agrotóxicos mais utilizados no Brasil.( As informações são da Agência Brasil.

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Governo prevê salário mínimo de R$ 1.302 em 2023, sem aumento real

O governo federal irá propor ao Congresso o reajuste do salário mínimo para R$ 1.302 em 2023, o que representa o quarto ano seguido que o salário não tem um aumento real acima da inflação. O atual salário mínimo é de R$ 1.212, R$ 90 a menos da previsão que será proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da Folha de S.Paulo. A última vez que o piso nacional foi reajustado acima da inflação foi no início de 2019, primeiro do governo Bolsonaro. Ele foi o responsável por deixar de colocar em vigor a política de valorização aprovada em lei ainda no governo Dilma Rousseff (PT). O governo Bolsonaro tem optado por  apenas recompor a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ajuste que é obrigatório para assegurar a manutenção do poder de compra dos trabalhadores.(A Tarde)