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Mais de 40 empresários italianos conhecem oportunidades de negócios no Nordeste

(Foto Elisa Elsie)

A Itália é um dos países de interesse do Nordeste para ampliação do fluxo de negócios. Os governadores da região participaram de evento com mais de 40 empresários italianos em Roma, nesta quarta-feira (20), quando apresentaram o potencial do Nordeste para investimentos em áreas como sustentabilidade, infraestrutura, turismo, saúde, segurança pública, saneamento e energias limpas. No evento, organizado pela Confederação Geral da Indústria Italiana (Confindustria), os empresários conversaram com os governadores em busca de informações mais detalhadas sobre os negócios e também para o esclarecimento de dúvidas. A viagem à Europa é uma articulação do Consórcio Nordeste para atração de investimentos, inclusive com a perspectiva de abertura de PPP.

Na Europa, os governadores destacam a capacidade de consumo e de desenvolvimento da região, que é a segunda mais populosa do Brasil e a terceira maior em extensão territorial. O consórcio busca investimentos europeus para promover melhoria da infraestrutura rodoviária, de transmissão elétrica e para conexão de internet no Nordeste. Os gestores também negociam o emprego de tecnologia de ponta na segurança pública, além do fomento a rotas de turismo e a programas de sustentabilidade. Participam da viagem os governadores Rui Costa (Bahia), Renan Filho (Alagoas), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), assim como o vice-governador Carlos Brandão (Maranhão). O governador de Sergipe está representado pelo superintendente de PPPs, Oliveira Junior. Depois de Roma, o grupo segue para Berlim, onde tem compromissos na quinta (21) e sexta-feira (22), encerrando a missão na Europa.(Fonte Secom/GOVBA)

 

 

Servidores estaduais têm desconto em serviços da Empresa Gráfica da Bahia

A Empresa Gráfica da Bahia (EGBA), especializada em serviços gráficos, oferece descontos para servidores estaduais publicarem livros, fazerem impressões e contratarem serviços de editoração e revisão ortográfica.  O abatimento concedido aos servidores estaduais, funcionários do Ministério Público (MP), dos tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM) chega até 10%, nos serviços de editoração, revisão ortográfica, impressão digital, emissão de certificados digitais, impressão offset, assim como, impressão rotativa de diversos produtos como, por exemplo, livros, revistas, folders, cartazes, cartões diversos, panfletos, jornais, agendas, brindes e blocos.  Iniciativa da Secretaria da Administração (Saeb), os descontos tem o objetivo de conceder abatimentos especiais em produtos e serviços para os 260 mil servidores estaduais ativos (efetivos e temporários), inativos e pensionistas. A relação completa dos parceiros é obtida no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br). O desconto é efetivado mediante apresentação do contracheque, do documento de identidade ou do crachá funcional. Vale ressaltar que a confecção de qualquer material listado acima ocorre a partir da contratação mínima de 50 unidades por itens gráficos.

 

Pescadores e marisqueiras prejudicados por óleo são catalogados na Bahia

(Foto Reprodução)

Até a última  terça-feira(12), sete mil pescadores e marisqueiras que tiveram as atividades prejudicadas pelo óleo, que atingiu o Nordeste brasileiro, foram cadastrados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) com apoio do Corpo de Bombeiros. As informações serão enviadas ao Ministério da Agricultura, para que o Governo Federal desenvolva políticas compensatórias emergenciais.

Dentre os municípios com cadastro realizado estão Entre Rios, Jandaíra, Lauro de Freitas, Lauro de Freitas, Camaçari, Salvador, Vera Cruz, Itaparica, Valença, Cairu, Nilo Peçanha e Camamu. A orientação passada pelo Ministério da Agricultura no começo desta semana causou controvérsias por ter liberado o consumo de peixes, afastando o risco de contaminação por ingestão de pescados que tenham sido atingidos pelo óleo. Segundo Oliveira, o estudo do governo federal analisou somente duas amostras da Bahia: um dourado e uma lagosta do município de Alcobaça.(A Tarde online)

Operação Proclamação da República reforça nas BRs que cortam a Bahia

Deu início nesta  quinta-feira (14) e vai até as 23h59 deste domingo (17) a Operação Proclamação da República nas estradas federais da Bahia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA), a previsão é que o fluxo dos veículos nas rodovias aumente em até 40% em relação à média dos dias normais pico de movimento deve ocorrer na saída para o feriado, entre o fim da tarde e início da noite desta quinta e na manhã desta sexta-feira (15). Outro ponto de pico é estimado para acontecer durante a tarde e a noite de domingo.

 

Policiais baianos recebem R$ 40 milhões em PDP

(Foto Elói Corrêa)

Cerca de R$ 40 milhões estão sendo pagos, nesta quinta-feira (14), aos policiais militares, civis e técnicos que alcançaram redução de 6% das mortes violentas, na Bahia. O prêmio reconhece o esforço dos efetivos, no primeiro semestre de 2019, comparando com o mesmo período do ano passado. Pela PM, cerca de 20 mil homens e mulheres foram contemplados, com valores mínimos entre R$ 619 e 2,4 mil reais. Já os efetivos das polícias Civis e Técnica, que também alcançaram a meta, receberam premiações variando entre 371 reais e R$ 2,4 mil.

Fórum de Ilhéus foi invadido por grupo armado

Foto Reprodução

Em Ilhéus um Fórum foi invadido na manhã desta terça-feira (12),situado no bairro Cidade Nova, por um grupo armado e após ameaçar funcionários, e fugiram após assaltar um dos servidores. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade. Mesmo com o ocorrido o fórum funciona normalmente.

Análise comprova a ausência de substâncias derivadas do óleo nas praias do litoral baiano

(Foto Divulgação)

O Governo do Estado da Bahia, por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), após fazer a análise das praias do Litoral Norte e de Salvador, confirma a ausência de hidrocarboneto, policíclico e aromático e  (HPA) e Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e xileno (BTEX), substâncias derivadas do petróleo e que são fatores contaminantes e prejudiciais à saúde humana. Desde o começo de outubro o órgão segue fazendo a coleta e análise das praias atingidas pelas manchas de óleo, ainda de origem e quantidade desconhecida. Após coleta os técnicos encaminham as amostras da água para o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia (CEPED), laboratório responsável pelos resultados. O Inema recomenda aos usuários das praias que ao observarem presença de óleo evitem fazer a utilização das mesmas e não toquem, nem removam os resíduos encontrados.  Ações de limpeza estão sendo realizadas em todas as praias atingidas. Caso encontre um animal com vestígios da substância, não toque e não devolva para o mar. Ligue para as autoridades competentes. O Inema segue acompanhando e mapeando as áreas atingidas para contribuir com as ações do Comando Unificado de Acidentes.

Baía de Todos os Santos

Praias impróprias: Madre de Deus (sob á ponte em Madre de Deus) Cabuçu (em frente às barracas), Itaparica (em frente ao Forte de São Lourenço) e Gameleira (em frente a Cruz da Gameleira).

Salvador

Praias impróprias: Periperi (na saída de acesso a praia, após travessia da via férrea), Penha (situada em frente a barraca do Valença), Pedra Furada (atrás do Hospital Sagrada Família, em frente a ladeira que dá acesso a praia), Canta Galo (atrás das antigas instalações da FIB, Rua Agrário Menezes), Armação (em frente ao Hotel Alah Mar e a Rua João Mendes da Costa),  Boca do Rio (em frente ao posto Salva Vidas) e Patamares (em frente ao posto Salva Vidas Patamares, próximo ao Coliseu do Forró e ao Caranguejo de Sergipe).

Costa do Cacau

Praias impróprias: Barra de São Miguel (em frente à rua de acesso a praia), Marciano (próximo ao Bar Litrão), Malhado (próximo a escultura da sereia), Avenida (próximo à lanchonete Subway) e  Sul (em frente as barracas, acesso Km 0, em direção ao Aeroporto de Ilhéus).(Secom/GOV/BA)

 

 

Municípios Nordestinos podem ser extintos com PEC de Bolsonaro

(Foto Divulgação)

Na última terça-feira (5) o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um pacote de três reformas. Entre as medidas está uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) “do novo Pacto Federativo”. Esta PEC, entre outras coisas, prevê a extinção de municípios cuja população seja de até cinco mil pessoas e a arrecadação em impostos seja inferior a 10% de seu total de receitas. Na Bahia são 9 municípios que podem ser extintos com a PEC. Dependentes de repasses do governo federal e estadual e de empréstimos para fazer investimentos e fechar suas contas, as cidades tiveram arrecadações baixas de tributos municipais como o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

No centro da polêmica sobre a extinção de municípios no Brasil, as cidades de Aiquara, Catolândia, Contendas do Sincorá, Dom Macedo Costa, Gavião, Ibiquera, Lafaiete Coutinho, Lajedão e Lajedinho podem sumir do mapa e serem incorporadas por urbes vizinhas já a partir de 2026. A medida visa reduzir estrutura de Estado, como os custos com prefeituras, câmaras de vereadores e seus respectivos cargos comissionados.

O Brasil possui, atualmente, 5.570 municípios. Destes, 43% arrecadam menos de 10% de suas receitas, enquanto 1.253 possuem menos de cinco mil habitantes. De acordo com levantamento do site Poder 360 junto ao Sincofi (Tesouro Nacional), são 769 municípios (13,8% do total) que combinam as duas características e, assim,  podem ser extintos com a medida do Governo Federal.

“Crise do óleo” reduz drasticamente venda de pescados na Bahia

(Foto A TARDE)

Após o desastre ambiental que atinge todo o litoral nordestino do Brasil, os pescadores da Bahia seguem sofrendo com as baixas vendas em todo o estado, já que com o vazamento de petróleo nas praias da região, os consumidores seguem com medo de comprar os pescados.

“Situação está horrível. Pesco e revendo, mas assim, na quarta-feira passada eu vendi uma corvina, esta semana, eu vendi três. Além de pescar, eu compro pra revender no Mercado do Peixe, mas as pessoas estão com medo de comprar o peixe. Quem está sofrendo com a situação são os pescadores e os comerciantes. Como nosso lucro é pouco, a gente não consegue revender e sofre mais. Não está vendendo nada. O nosso peixe aqui de águas profundas, eles estão aptos para o consumo”, disse Carlos José, de 48 anos, pescador há mais de 30 anos.

Com a diminuição das vendas, a maioria dos pescadores e marisqueiros pararam de exercer a função, já que o alimento pescado teve que ser consumido as pressas, doado ou segue armazenado. “Está difícil, ninguém quer comprar, ninguém compra nada. Lá em casa o meu congelador está cheio. Eu pesco em grupo nas praias de Tubarão, Ribeira e já diminuí a quantidade que eu estava pescando. O pescado está em perfeito estado, as pessoas podem comprar sem medo”. conta Arilda Alexandrina, marisqueira há 21 anos.

Quem também passa por uma situação idêntica é Gildásio de Oliveira, pescador há nove anos. “Não tem como vender com essa crise do óleo. A gente pega o peixe, mas o povo não quer comprar o peixe. População está com medo. Para não perder, a gente mesmo usa o peixe, ou dá ao pessoal que precisa. Peixe, siri, camarão, nada disso está vendendo”.

Novas fontes de renda

Muitos dos pescadores usam a função como única fonte de renda. Com isso, muitos deles começam a sofrer com a falta de dinheiro. Por isso, representantes do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa) anunciaram na quarta-feira, 6, que o governo vai liberar um salário mínimo (R$ 998) para cada um dos 25 mil pescadores e marisqueiras, com cadastro oficial ativo na Bahia, durante os meses de novembro e dezembro, o que soma um total de R$ 49,9 mil iniciais.

O prazo para a liberação da quantia, que será pago através da Caixa Econômica Federal (CEF), é até o dia 31 de novembro.

Além disso, a Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, está convocando pescadores e marisqueiras da Bahia que tiveram seus trabalhos afetados pelo derramamento de óleo no Nordeste para solicitar cadastro no levantamento que está sendo realizado pela empresa.

As informações recolhidas no cadastramento serão repassadas pela Bahia Pesca para o Ministério da Agricultura, de forma que o Governo Federal possa desenvolver políticas compensatórias emergenciais para esse público.

“A minha preocupação é quando é que vai sair esse dinheiro do cadastro do Bahia Pesca. Eles estão organizando, mas tem muita gente que já está passando necessidade. Se não for imediato, não vai adiantar. Tem que resolver o nosso problema o mais rápido possível.” afirmou Carlos José.

Outra forma de conseguir se manter em meio a crise, é através do seguro-defeso, serviço que permite ao pescador profissional solicitar ao INSS o pagamento do benefício durante o período que ficar impedido de pescar. No entanto, pescadores relatam que as parcelas do programa estão atrasadas.

“Ninguém recebeu ainda este seguro, não saiu nada para ninguém. Eles vão para a televisão pra dizer que vão pagar, mas não pagam nada. Falaram que ia pagar a partir do dia primeiro, e até hoje não saiu. Eles tem que resolver esse problema, porque a gente está tendo que procurar o que comer em casa. A gente está aqui para receber o que é de direito nosso”, disse Rogério, pescador há mais de 15 anos.

Consequências

A baixa venda dos pescados seguem influenciando uma série de outros problemas, como relata alguns comerciantes da Feira de São Joaquim, em Salvador. “O movimento da feira, em si, foi afetado, está mais fraco. Quem vem comprar o camarão, o marisco ou o peixe, acaba comprando outras coisas. Cai todo o movimento. Se as pessoas não vem comprar determinado item, acaba afetando todo mundo”, disse o dono de uma loja de pescaria.

Além disso, o medo da população obriga os comerciantes a inovarem para conseguir se manter financeiramente. Este é o caso de João Deiró, dono de um restaurante que irá trocar o famoso peixe das sextas por xinxim de galinha.

“Com medo de comprar peixe, tenho que inovar. Vou fazer uma comida baiana com xinxim de galinha. Os pescadores falam isso (que o peixe está bom), porque querem vender. A gente procura evitar comprar, eu mesmo sou dono de um restaurante, meu medo é fazer uma comida com um pescado e as pessoas passarem mal, e o problema vir pra mim. Ninguém vai lembrar que foi o óleo do governo, e sim dizer que foi João do restaurante que vendeu um peixe condenado. Quando eu sentir que o povo perder mais o medo, eu volto a comprar, por enquanto eu vou inovando na cozinha”, relatou o cozinheiro.

Segundo informações da Vigilância Sanitária de Salvador (Visa), estão sendo prestadas as orientações para observar o aspecto dos pescados, mas que inexiste fiscalização nesse sentido, uma vez que, a Bahia Pesca não emitiu nenhum laudo impedindo a comercialização dos produtos.

Alguns órgãos de vigilância como o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), e a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA), estão a frente dos trabalhos de monitoramento dos pescados em toda a Bahia.(A Tarde online)

Praias atingidas por óleo em Ilhéus estão impróprias para banho

(Foto Divulgação)

Em Ilhéus: Manchas de óleo foram atingidas em praias de Ilhéus e duas praias estão impróprias para o banho que foi divulgado pela Coordenação de Monitoramento dos Recursos Ambientais e Hídricos (Comon), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). As praias são: Barra de São Miguel e a Praia da Avenida. Em contrapartida, outras três praias que também registraram o aparecimento do óleo, estão na lista de praias próprias para banho: Ponta da Tulha, Praia dos Milionários e Cururupe. Segundo o Inama, a recomendação é para que os banhistas evitem as áreas afetadas pelo óleo.