Nos últimos dias, mensagens com ameaças de atos violentos que seriam praticados em escolas da Bahia têm circulado em redes sociais e estão na mira das autoridades, a exemplo das secretarias estaduais da Segurança Pública (SSP) e da Educação. Mesmo que sejam falsas (as famosas fake news), informações disseminadas com este tipo de conteúdo se configuram como um ato criminoso e podem levar o responsável a responder judicialmente. O Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME) da Polícia Civil da Bahia participa da investigação dos casos. O coordenador do GME, delegado João Cavadas, explica que “a Polícia Civil, preocupada com esses acontecimentos, já disciplinou uma multitarefa de investigação para esses crimes, no interior e na capital. O coordenador dos Núcleos Territoriais de Educação da Secretaria da Educação do Estado, Helder Amorim, lembra que “desde o evento em Suzano, essa onda de boataria está se espalhando por todas as regiões do país”. O que tem se apurado até agora é que não há nada confirmado e nenhum ato foi posto em prática. Contudo, a Secretaria da Educação está atenta e acompanhando, junto à SSP, todos os casos que chegam, bem como dando apoio à comunidade escolar, que tenta manter a normalidade, para que os alunos continuem a ter acesso às escolas e às atividades”.