Em mais um encontro com a direção da APLB-Sindicato, na última quarta-feira (11), o governo da Bahia decidiu continuar com as aulas presenciais no estado. Os dirigentes da APLB foram recebidos pelos secretários da Educação e Relações Institucionais, Jerônimo Rodrigues e Luiz Caetano. A categoria dos trabalhadores da Educação, no entanto, mantém a posição de só retornar às escolas após a imunização total, com as duas doses da vacina.
“Pedimos ao governo que garantisse a conclusão da vacinação dos profissionais de ensino até o dia 10 de setembro, mas não houve acordo. O governador segue irredutível na decisão de manter as escolas abertas, mesmo sem estrutura nas unidades e vários casos de contaminação de professores e alunos após a volta presencial”, disse Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB.
Ele informa que a entidade vai reunir a categoria ainda esta semana para dar novos encaminhamentos e orientações. “Enquanto isso, a posição é de não voltar enquanto o ciclo de vacinação não for finalizado”, concluiu. A APLB busca na justiça a manutenção das aulas remotas, sem prejuízos salariais para os educadores. A entidade havia solicitado também do executivo estadual o quadro de vacinação do público da Educação. Mas, apesar da promessa de entregar hoje, os secretários não apresentaram o relatório, alegando a não conclusão dos dados.