Lu Lelis – Notícias Notícias – Social – Dicas de Saúde
(Foto Divulgação)
Ainda não foi batido o martelo, mas a noticia que circula pelos meios de comunicação de Jequié e redes sociais, dão conta de que o Centro de Cultura de Jequié poderá ser utilizado para abrigar as instalações do posto de serviço do SAC, o que tem sido contrário pela classe artística da cidade, que enviou uma nota pública para toda a imprensa local discordando do uso do espaço. O Centro de Cultura já abrigou por um bom tempo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura municipal, gabinete da vice-prefeita na época Rita Rodrigues e a Diretoria de Cultura, o que também, não deixou de desagradar alguns dos artistas locais. Após o incêndio que destruiu grande parte das instalações do SAC no ultimo dia 3, está sendo atendido provisioramente por um SAC-Móvel vindo de Salvador e se instalou na Praça da Bandeira, com o indicativo de ser transferido para o Centro de Cultura até que construa um prédio próprio.
Na íntegra a nota pública enviada pelo membro da Plenacultural Astro Brayner.
AO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA (SECULT-BA)
Considerando as últimas notícias veiculadas pela imprensa local, no tocante a possibilidade de instalação provisória do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC/Jequié) nas dependências do Centro de Cultura ACM, depois de incêndio ocorrido na última terça-feira (3/1/2015), julgamos totalmente equivocada a decisão do Governo do Estado da Bahia (Secretaria de Cultura do Estado) em ocupar ambientes estratégicos de um espaço público destinado a arte e a cultura regional para abrigar o serviço em questão, ainda que este também seja relevante para a população.
Caso seja efetivada a ocupação da galeria de exposições, bem como das salas de oficinas existentes no módulo polivalente do Centro de Cultura ACM, o governo da Bahia estará regredindo em sua política de desenvolvimento cultural implantada a partir de 2007 (no governo Wagner) uma vez que impedirá – ainda que provisoriamente – a realização de exposições de artes visuais assim como cursos de formação e qualificação artísticas que, periodicamente, são realizados nestes espaços. A ocupação compromete, ainda, a dinamização cultural de um dos maiores centros do interior baiano.
Diante do exposto, acreditamos que o Governo da Bahia, em consonância com o atual secretário de Cultura, senhor Antônio Jorge Portugal, reavaliará a possibilidade desta ocupação, dado os prejuízos que serão causados, especialmente, à comunidade artística local.
Jequié – BA, 05 de janeiro de 2015.
Associação Plenacultural