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Manifestos contra atitude dos advogados de Jequié durante inauguração da Vara da Infância e Juventude.

Agenor Junior presidente da OAB-Subseção-Jequié

Agenor Junior presidente da OAB-Subseção-Jequié

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) divulgou nota de repúdio ao protesto realizado por advogados de Jequié na última quarta-feira (7) contra o presidente da corte, Eserval Rocha, durante a inauguração do Fórum Bertino Passos, da Vara da Infância e juventude. O presidente da OAB subseção – Jequié, Agenor Junior, abandonou o salão, onde estava sendo realizada a cerimônia, para instalação da Vara da Infância, sendo acompanhado por outros advogados. Em entrevista, o Agenor Junior disse que a decisão de se retirar em silêncio foi unânime entre os colegas e disse mais: ”A Justiça de Jequié hoje é um faz de conta.

A Associação dos Magistrados da Bahia- AMAB, também divulgou uma nota de repúdio assinada pela presidente Marielza Brandão Franco.

A ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA – AMAB, em nome dos seus associados, vem manifestar seu repúdio ao ato de desrespeito perpetrado contra a magistratura baiana, ocorrido no último dia 07 de outubro, em solenidade de instalação de Vara da Infância e Juventude na Comarca de Jequié, realizada no Fórum Bertino Passos, quando o Presidente da OAB local e os Advogados que ali se encontravam, em protesto por não serem atendidos pelo Presidente do Poder Judiciário, Desembargador Eserval Rocha, retiraram-se do Salão do Júri, antes do início do evento, apesar do compromisso de audiência ao final deste.

Os Magistrados da Bahia repelem atitudes que tenham conotação de intimidação e agressão à independência funcional e sejam contrárias ao tratamento respeitoso, elegante e cordial.

Neste contexto, a AMAB reafirma seu posicionamento de relação harmoniosa e de colaboração recíproca com todos os segmentos da sociedade, público e privado, no escopo de alcançar uma prestação jurisdicional eficiente para toda a sociedade baiana, sem prejuízo da defesa das prerrogativas, dos direitos e dos deveres inerentes à magistratura.”

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