Para os meu leitores virtuais, transcrevo a crônica da jornalista Helô Sampaio, publicada na Tribuna na Bahia.Helô, além de grande amiga, é uma grande Jornalista , ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia-Sinjorba, professora da Faculdade de Comunicação Social da UFBa e, por mais de 30 anos, chefe do departamento de diagramação do jornal A Tarde. Helô, como é tratada por uma legião de amigos espalhados pelos quatro cantos da Bahia, teve participação decisiva na criação da delegacia regional do Sinjorba/Jequié, onde esteve mais de uma dezena de vezes.
Gentem! Quanta emoção. Agora é por minuto. E eu que pensava que ia ter um período de marasmo, cama-cadeira, cadeira-cama, após a prótese do joelho. Que monotonia, que nada! O ‘bitcho’ tá pegando feio na política. A cada momento tem uma denúncia nova, mais um grandão preso revolucionando todo o noticiário, deslocando japonês e reportagens. A República de Curitiba está aterrorizando. Qué que tá havendo com o nosso país?
Tendo que ficar ‘em recesso’ em função da cirurgia, penduro na televisão o dia todo. E no dia da votação do impeachment, emoção total, fiquei até o final da apuração – até porque não podia dispor de nenhuma outra diversão. Os cabelos ficavam em pé com as barbaridades que ouvia dos nossos lídimos representantes.
Foi voto ‘sim ou não’ dedicado para a vovozinha, para o filho, enteado, vizinho, pro totó e pro marido, prefeito exemplar – que foi preso no dia seguinte. Voto dedicado pra filhinha que ainda não nasceu e até dedicado para um torturador da ditadura brasileira. Deus meu! E pensar que fomos nós que elegemos estes caras.
O bom foi que pela primeira vez vimos a cara da galera toda. Cara, safadeza, cinismo, oportunismo, e até decência e hombridade de uns raros. Tem cada tipo estranho… O bom é que tem pra todo gosto. Pois não é que tem até umas figuras bonitas?! É um conjunto engraçado, por vezes histérico, cínico, gozador e sério, com raras e honrosas exceções.
Com esta minha parada obrigatória, não fico prestando atenção o dia todo apenas ao circo político. Também me ligo no resto da programação da tevê. Estou ‘paixonada’ por Candinho, Cu-negundes e professor Pancrácio, de Eta Mundo Bom, uma novelinha deliciosa. Depois do jornal local, vejo a Totalmente Demais, e pulo para ver Os Dez Mandamentos. Viciei desde a primeira parte. A Record jogou duríssimo, véio. O produto é muito bem acabado, investiram bem e fizeram uma novela de primeira linha.
Esta segunda parte também está muito boa. Tem um cenário deslumbrante, tanto na reprodução dos palácios e roupagens, quanto nas paisagens das áreas externas. E os atores estão dando um show. Com certeza, a novela está atraindo telespectadores. Ela me lembra Pantanal, uma novela da Manchete, que também revolucionou o mercado. Gosto quando os veículos investem na qualidade de um produto, como a Globo faz.
Nestes dias, descobri que com a televisão a diversão é total: a gente só sente falta de gente. Como a minha irmã Ana veio de Itabuna só para me dar assistência e os amigos não me abandonam, gente não me faltava. E na tevê, as opções são imensas, com canais para toda opção, de filmes variados e canais de política aos de tecnologia, agropecuária, etc. Em canais de música, tem pra todo gosto, de MPB e bossa nova às maluquices zoadentas da galera. Cada um ouve o que gosta.
Descobri um canal que só toca Roberto Carlos, em comemoração pelos seus 75 anos. Tá véinho, meu Roberto. Mas fez música muito boa. Exceção para quando ele resolvia agradar as amadinhas e aí fazia música prá mulher baixinha, mulher gordinha e outras babaquices. Tirante isso, amo a sua obra.
Mudando de foco, parece que urubu ‘melou’ na sorte do Brasil. Além da turbulência política, que não é pouca tormenta, agora desaba a ciclovia do Rio, que seria o orgulho do patrimônio olímpico, mas que não resistiu a primeira ‘ressaca’ do ano – apesar de ter consumido muito milhões e ter sido inaugurada em janeiro. Pior é que ceifou algumas vidas. Uma veroonha!
E no outro dia, pra arrematar, desaba um estande, mostruário de um prédio de alto luxo em São Paulo, mostrando que a nossa engenharia está precisando ou de uma reciclagem ou de uma fiscalização mais efetiva, para que picaretas não denigram a grande obras dos verdadeiros engenheiros do nosso país. Estão vendo como ando antenada com tudo que acontece?
Agora vamos adoçar a boca, esperando adoçar a situação do país, com este brigadeiro de padaria, do site do Mauro Rebelo.
Brigadeiro de padaria
Misturar numa vasilha:
— 1 lata de leite condensado,
— 200 g de leite em pó (1/2 lata ou 1/2 pacote),
— 4 colheres (sopa) de chocolate em pó,
— 10 gotas de essência de baunilha.
Misturar tudo muito bem.
Colocar na geladeira de um dia para o outro.
No dia seguinte, enrolar, passar no granulado e decorar como quiser.
Se fizer grandes, iguais de padaria mesmo, rendem 15 (pode fazer normais