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Monkeypox sobrevive em superfícies por até um mês, diz estudo do CDC

Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostra novas evidências de que o vírus causador da varíola dos macacos (monkeypox) pode permanecer nas superfícies tocadas por pacientes até 30 dias após o contato. Não ficou claro, no entanto, se outras pessoas podem ser infectadas por essa via. O relatório do CDC, publicado na última sexta-feira (19), foi feito a partir da análise de amostras coletadas em 30 itens de uma casa do estado norte-americano de Utah, onde viviam duas pessoas infectadas com monkeypox e outros familiares que permaneceram com testes negativos. Os pacientes A e B, como foram chamados, apresentavam lesões pequenas e sintomas leves. Os outros moradores limparam e desinfetaram parte da casa durante o período em que os dois estavam doentes.  Ainda assim, vestígios do vírus foram encontrados em 21 dos itens, classificados entre porosos, como roupas e móveis; e não porosos, como interruptores e maçanetas. No entanto, nenhuma superfície continha vírus ativo.

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