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Cooperativa da agricultura familiar aposta em segmentação de público para se estabelecer no mercado de café

A produção de café do Sudoeste Baiano vem ganhando espaço no competitivo mercado de café e se destacando como um dos maiores produtores de café da Bahia e entre os melhores do Brasil. Isso é resultado do trabalho de organizações produtivas da agricultura familiar, especialmente da Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac). Atualmente, a cooperativa, que possui 335 cooperados, produz e comercializa quatro marcas de café, com produtos segmentados para mercados diversificados, gerando emprego e renda para mais de nove mil pessoas, direta e indiretamente, fortalecendo a economia local, sendo a principal fonte econômica do município de Barra do Choça.

A cooperativa produz o Café Tia Rege, que passa por rigoroso controle de curva de torra, da temperatura e do tempo de processamento. É um café destinado a consumidores que, apesar de exigirem qualidade de aroma e sabor, buscam preços mais acessíveis para o produto. Outra marca é o Café Cooperbac, que possui características similares, mas é recomendado para um consumidor que anseia por um sabor mais diferenciado. São produzidos ainda o Café Gourmet Cooperbac, com grãos selecionados e processo apurado de torra, apresenta notas achocolatadas, para o consumidor que busca novas experiências sensoriais, e o Café Frutos da Terra, que resulta da mistura entre os cafés do tipo Arábica e tipo Conilon, que também atende a preferências do mercado em termos de cor, aroma e textura, aliados a preços ainda mais baixos e competitivos

O Governo do Estado está destinando recursos da ordem de R$ 4,4 milhões para a Cooperbac, por meio do projeto Bahia Produtiva, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial. Os recursos estão sendo aplicados em ações de assistência técnica e extensão rural (Ater), na qualificação da agroindústria, de maneira a se ter uma infraestrutura mais adequada para a melhoria da produtividade e da qualidade do grão. Os investimentos foram aplicados também na readequação de embalagens, em estratégias de comercialização e distribuição dos produtos.(Assessoria de Comunicação SDR/CAR)

 

 

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