O papa Francisco definiu, nesta sexta-feira (20), as interrupções de gravidez como um sintoma da “cultura do jogar fora” e encorajou médicos católicos a se recusarem a realizar o procedimento. Após as declarações que sugeriam uma postura flexível perante os assuntos tabus para a Igreja, o pontífice argentino propagou uma forte mensagem antiaborto e citou ensinamentos do Vaticano sobre a necessidade de defender os bebês por nascer, durante audiência com ginecologistas católicos. “Cada criança que não nasce, mas é injustamente condenada a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, a face de Deus”, argumentou. Nesta quinta-feira (19), em entrevista concedida a um jornal jesuíta, o religioso falou sobre a “obsessão” da instituição em relação às “regras mesquinhas”, que afastariam os fiéis. Francisco pediu a seus pastores que se concentrem em ser misericordiosos em vez de insistir apenas em questões fortes como aborto, casamento gay e contracepção. (Bahia noticias)