A Universidade Federal da Bahia (Ufba) fará o acompanhamento do efeito da zika em 203 crianças soteropolitanas, com idades entre 8 e 17 meses. O projeto está sob-responsabilidade do Instituto de Saúde Coletiva da universidade, com avaliação de possíveis alterações neurológicas, deficiência auditiva, visual ou de linguagem em crianças que nascem com microcefalia. De acordo com o Correio, o projeto vai proporcionar estimulação cognitiva, psicomotora e fonoaudiológica especializada. Oito pesquisadores e 20 membros das áreas de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Saúde Coletiva e do Bacharelado Interdisciplinar (BI) em Saúde. Serão acompanhadas, além das 203 crianças, 100 famílias vizinhas cujos filhos tenham nascido no mesmo período, mas sem alterações causadas pela zika. Elas receberão o mesmo acompanhamento, orientação e estimulação, para que seja possível comparar o desenvolvimento e observar quais limitações podem ser diretamente associadas à doença e quais tendem a ser motivadas por outros fatores, ligados aos contextos familiar, social e econômico.(bahianoticias)