Os potenciais investidores interessados na aquisição das lojas da Cesta do Povo já estão na fase final do levantamento de riscos do negócio. O próximo passo agora é marcar a data do leilão da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que administra as lojas. O certame deve ser mesmo realizado no primeiro trimestre do ano que vem. A informação foi publicada no A TARDE, e confirmada ao jornal pelo superintendente de Estudos e Políticas Públicas da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Reinaldo Sampaio.
A Ebal faz parte da estrutura da SDE. Na chamada due diligence (diligência prévia), a companhia passa por um processo de investigação, sem compromisso, pelos interessados na compra. É um procedimento comum de mercado adotado para se avaliar os riscos de uma oportunidade de negócio. Embora o levantamento de dados possa ser feito por obrigação legal, o termo refere-se normalmente a investigações voluntárias com permissão dos gestores da companhia. No início deste ano, a companhia chegou a marcar um leilão, na Bolsa de Valores de São Paulo, tendo preço fixado em R$ 81 milhões, mas o certame acabou sendo adiado por falta de interessados. Desde então, a companhia vem acelerando o processo de enxugamento com o fechamento de lojas. Segundo a Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, só restam hoje em atividade apenas 96 lojas de uma rede antes composta de 245 unidades.